Dicas da Lu: Viagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Viagens. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Viagens. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 20 de abril de 2017

A MOCHILA DE VIAGEM DE LUIS BRITES CHIADO EDITORA

Também viajamos através das leituras e este livro que recebi da parceria com a Chiado Editora assenta que nem uma luva nesta afirmação!

Trata-se do primeiro volume da Saga de Luis, um jovem que foge de Portugal no pós 25 de Abril na busca por melhores condições de vida que o leva por um conjunto de países Suíça, Israel, Grécia, Creta, Jugoslávia, Áustria, Alemanha através de inúmeras aventuras que descrevem o contexto geopolítico da época.

De leitura leve e descritiva facilmente nos transporta para o tempo e lugares e nos leva a perceber como a incerteza da vida vai dando forma à história de cada um.




A Mochila de Viagem
Autor: Luís Pedro Brites
Data de publicação: Maio de 2013
Número de páginas: 423
ISBN: 978-989-51-0321-8
Colecção: Viagens na Ficção
Género: Ficção


Sinopse

Paixão, foi a paixão ao belo, ao amor, à vida, que orientou o primeiro volume da “Mochila de Viagem”.
Este primeiro livro é a crónica de um rapaz que estava em plena juventude quando se deu a revolução de 25 de Abril de 1974 em Portugal.
São as viagens de um jovem vagabundo aventureiro internacional, com grandes romances e uma história de amor intensa e em circunstâncias muito particulares, numa Europa que ainda desconhecia o individualismo como “religião”.
Portugal, Suíça, Israel, Grécia, Creta, Jugoslávia, Áustria, Alemanha, são os países percorridos neste livro, com aventuras únicas, quase sempre nos limites da sobrevivência, mas com muito humor, onde são visitados entre outros, os meandros da grande espionagem mundial na Terra Santa.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

COVÃO DOS CONCHOS, VISTA AÉREA

Construída em 1955 na Serra da Estrela, com 4,6m de altura e 48m de coroamento, recolhe as águas da ribeira das naves para a lagoa comprida atraves de um túnel com 1519m!
Deslumbrante!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

OUTRA VEZ ROBERTO CARLOS

Você foi o maior dos meus casos
De todos os abraços
O que eu nunca esqueci
Você foi, dos amores que eu tive
O mais complicado e o mais simples pra mim

Você foi o melhor dos meus erros
A mais estranha história
Que alguém já escreveu
E é por essas e outras
Que a minha saudade faz lembrar
De tudo outra vez....

Você foi
A mentira sincera
Brincadeira mais séria que me aconteceu
Você foi
O caso mais antigo
O amor mais amigo que me apareceu

Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim sinto você bem perto de mim
Outra vez

Esqueci de tentar te esquecer
Resolvi te querer por querer
Decidi te lembrar quantas vezes eu tenha vontade
Sem nada perder

Você foi
Toda a felicidade
Você foi a maldade que só me fez bem
Você foi
O melhor dos meus planos
E o maior dos enganos que eu pude fazer

Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim sinto você bem perto de mim

Outra vez


sábado, 12 de dezembro de 2015

MANUAL DE ALIMENTOS REGIONAIS BRASILEIROS

O Ministério da Saúde do Brasil disponibilizou online o Manual de Alimentos Regionais Brasileiros como as  frutas, hortaliças, leguminosas, tubérculos, cereais, ervas, entre outros que inclui também algumas receitas.
Este documento constitui uma mais valia para os profissionais de saúde, educação entre outros e para o publico em geral.
Na verdade consumimos cada vez mais alimentos importados deste país.
Vale a pena espreitar.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

TIMELAPSE ISLANDIA

Mais um maravilhoso timelapse desta vez da Islandia!
Como são belas as auroras boreais!

terça-feira, 1 de setembro de 2015

AUSTRALIA GOLD COAST TIMELAPSE

Mais um fantástico timelapse!
120000 fotos ao longo de 14 dias pelo fotógrafo Joe Capra.
Podem seguir o seu trabalho aqui: https://www.facebook.com/joe.capra.5?ref=ts&fref=ts


domingo, 21 de junho de 2015

NO DIA MAIS LONGO SEJAM FELIZES

Finalmente chegou o verão e com ele o dia mais longo do ano.
Procurem a felicidade nas pequenas coisas da vida.
Sejam felizes!

sábado, 13 de junho de 2015

Programa Visita Guiada ao Palace Hotel do Buçaco - Portugal

Lugar Fantástico para visitar!
Buçaco Palace Hotel
Aqui fica o registo da história do edifício do Palace Hotel no Programa 'Visita Guiada' com Clara Moura Pinheiro.



quarta-feira, 6 de maio de 2015

16 COISAS ÓBVIAS PARA UM CARIOCA E DIFERENTES PARA UM EUROPEU



1) No Rio você pode conseguir um café da manhã bem cedo

Breakfast after meditation por Mary Salome
Na verdade, você pode sempre conseguir algo para um lanche, tente na Europa às 6 da manhã ou às 18 da tarde

2) As pessoas são flexíveis no seu modo de vida.


Eles aceitam você, eles abraçam você.

3) Médicos: Você pode ter um contato direto

whats-app-seguro-para-medicos
Você pode falar com eles por telefone, whatsaap de qualquer médico (particular, claro). Eles respondem a você a qualquer hora, bem, quase sempre.

4) O café é ótimo

Fim de Tarde por Eduardo Pelosi

5) O clima é fantástico

pão com muito açúcar por Pedro Moura Pinheiro

6) Rio é uma cidade de moda praia, o que a torna menos formal

Feira do Rio Antigo in Lapa© Ivy Peçanha
E o dress code para reuniões de negócios bem mais casual.

7) Uma visão chocante para turistas recém chegados são as pessoas andando na praia no fim de semana

Praia do Leblon por João Xavi
Pessoas diferentes, diferentes figuras de homens e mulheres, cores diferentes, ninguém tem vergonha de expor seu corpo, de magro para gordura, esta é uma atitude muito confortante

8) Ver os brasileiros assistindo jogos de futebol no fim de semana em bares locais é algo bem agradável e especial

futebol-e-cerveja1-300x2251

9) As pessoas indo para o trabalho bem cedo

Largo da Carioca 207 por Luiz Fernando Reis
Vão de todo as áreas ao redor do Rio, devemos apreciar o fato que a maioria dos cariocas fazem um grande esforço para manter o seu trabalho

10) Durante o dia, você vê um monte de caras sorridentes, na pausa para o almoço, depois de horas de trabalho

Foto: Giovani Racca
Na Europa a maioria deles está sempre tristes.

11)  Os problemas de segurança forçaram o Carioca de desenvolver uma forma muito especial de delivery

Praticamente tudo é entregue em domicílio

12)  Hotéis, clínicas, consultórios, nas áreas públicas são constantemente limpas,

Algumas vezes demais

13) O estacionamento VIP na cidade é muito eficiente

14)  Onde na Europa que eles limpariam e lavariam seu carro enquanto enche o tanque?

15) A natureza: Praias, montanhas, floresta – Rio é a única metrópole do mundo com uma floresta

Pargliding Rio por Kent Wien

16)  Ver brasileiros, de todas as idades, indo para a Igreja, as pessoas acreditam, isso é bom de se ver

Catedral do Rio de Janeiro por Danilo Schinke

Fonte: Diario do Rio

terça-feira, 5 de maio de 2015

HISTÓRIA TEATRO MUNICIPAL RIO DE JANEIRO

Theatro Municipal do Rio de Janeiro por Mathieu Bertrand Struck

teatro-municipal-rio-de-janeiro
No ano de 1894, Arthur Azevedo, que era autor de teatro, lançou uma campanha para que um teatro fosse construído para ser sede de uma companhia municipal, a ser criada nos moldes da Comédie Française. Os planos de Azevedo não deram tão certo quanto ele esperava. A mobilização que ele causou gerou somente uma lei que determinava a construção do Theatro Municipal. Todavia, essa ordem não foi cumprida e mesmo depois de o governo ter arrecadado um imposto para financiar a obra, teatro nenhum começou a ser erguido.
No início do século seguinte as coisas começaram a mudar. Em 1903, o prefeito Pereira Passos desenterrou a ideia de Arthur Azevedo e no dia 15 de outubro daquele mesmo ano lançou um edital com um concurso para a apresentação de projetos para a construção do Theatro Municipal.
No ano seguinte, o prazo para propostas estava encerrado. Os dois primeiros colocados ficaram empatados: o “Áquila”, pseudônimo do engenheiro Francisco de Oliveira Passos, e o “Isadora”, pseudônimo do arquiteto francês Albert Guilbert, vice-presidente da Associação dos Arquitetos Franceses.
“Na época isso deu muita confusão. Os jornais e uma parte da população caíram em cima, falando mal da decisão do prefeito, que colocou a proposta do filho dele (Oliveira Passos) entre as primeiras colocadas. Para aliviar a barra, as duas ideias, que eram bem parecidas, formam fundidas e a partir daí surgiu o desenho do Teatro Municipal” diz o historiador Maurício Santos.
250px-Teatro_municipal_rio_1905
Em janeiro de 1905, o Theatro Municipal começou a ser erguido. Foram cerca de 1.180 estacas de madeira sobre as quais se assentaram o edifício. Para a decoração do prédio foram chamados os mais importantes pintores e escultores da época, como Eliseu Visconti, Rodolfo Amoedo e os irmãos Bernardelli. Vitrais e mosaicos também foram trabalhos feitos por renomados artistas.
foto_teatro_municipal_rj_014
A obra teve o revezamento de 280 operários em dois turnos de trabalho. Tudo isso para ser entregue o mais depressa possível, pois o Rio de Janeiro aristocrático daquela época necessitava muito de um grande teatro.
Theatro Municipal rio de janeiro inauguração
Quando foi inaugurado – em tempo recorde -, quatro anos depois, em 1909, o prefeito da cidade já era Serzedelo Correa e qualquer polêmica passada já havia dado espaço para a alegria de ver o teatro com capacidade para então 1.739 espectadores funcionando.
Theatro Municipal 1930
No ano de 1934, o Theatro Municipal passou por sua primeira grande reforma. A população do Rio de Janeiro estava grande demais e era preciso ampliar as dependências. A capacidade foi aumentada para 2.361 lugares, novamente em um período bastante curto para a dificuldade do trabalho, três meses.
Theatro Municipal 1950
Em meados da década de 1970, o Theatro Municipal foi fechado para obras de restauração e modernização de suas instalações. Ele foi reaberto em 15 de março de 1978.
Quase vinte anos depois, em 1996, começou a construção de um prédio anexo, com o intuito de desafogar o Theatro dos ensaios para os espetáculos. Com a inauguração do edifício, o coro, a orquestra e o ballet ganharam novas salas de ensaio e mais espaço para suas apresentações.
teatro-municipal
Já em 2008, o Theatro Municipal foi fechado para outra grande reforma. A obra de restauração e modernização custou R$ 64 milhões e contou com muitos patrocinadores privados. O Municipal foi reaberto ao público em 2010.
Em meio a tanta beleza, história, problemas, contradições e até certas malandragens não tão positivas, a história do Theatro Municipal, definitivamente, se confunde com a da cidade do Rio de Janeiro. Que os dois sigam juntos passando por reformas em prol de melhorias para que lembranças agradáveis aconteçam com cada vez com mais intensidade e frequência.
Fonte: Diário do Rio

quinta-feira, 9 de abril de 2015

À DESCOBERTA DE S. BARTOLOMEU DE MESSINES


A minha Terra!


São Bartolomeu de Messines pertence ao concelho de Silves e é actualmente a maior freguesia do Algarve, estendendo-se por uma área de 250 quilómetros, repartidos pela serra e barrocal.
A primeira referência escrita a Messines data de finais do século XII, mas o início da sua história remonta ao Paleolítico Superior e ao Plistocénico. Não faltam também vestígios da Idade do Ferro, da ocupação romana e do período árabe, havendo inúmeras referências à existência de um castelo.
Um episódio marcante da história desta freguesia acontece no século XIX, quando José de Sousa Reis, “O Remexido”, torna estas terras o palco da sua acção de guerrilha entre Liberais e Miguelistas.
É também nesse século que vive aquele que ainda hoje é um dos homens mais ilustres de Messines: João de Deus. A vida e obra do poeta e pedagogo, autor da Cartilha Maternal, podem ser conhecidas na Casa-Museu com o seu nome.
No século XIX, dá-se igualmente o incremento das indústrias da cortiça e da produção de frutos secos. Essas actividades acabaram, no entanto, por perder terreno na economia local, que, nos dias de hoje, se baseia na prestação de serviços e no pequeno comércio.

Uma forma de recordar a relevância que os frutos secos tiveram outrora no quotidiano dos messinenses é assistir às receitas de javali estufado com castanhas e de massapão do Algarve publicadas neste site. A gastronomia desta vila faz-se representar por mais dois pratos: cozinha de batatas e sopas de cachola.

Massapão de Messines

Receita de Javali com castanhas

Batatas de Cozinha

Sopas de Cacholas


sexta-feira, 27 de março de 2015

RIO: HISTÓRIA DA CONFEITARIA COLOMBO


Confeitaria Colombo
Eleita um dos 10 mais belos cafés do mundo, a Confeitaria Colombo é um local que todo carioca ou turista deveria visitar pelo menos uma vez na vida.
Fundada em 1894 pelos imigrantes portugueses Joaquim Borges de Meireles e Manuel José Lebrão, a Colombo ainda conserva a mesma decoração desde os tempos mais luxuosos da República, uma espécie de Belle Époque tupiniquim.
A mantida arquitetura somada ao ambiente interno permitem ter uma ideia de como teria sido viver nessa época. As bancadas de mármore italiano, os espelhos de cristal emoldurados por elegantes frisos talhados em madeira de jacarandá, os móveis do interior que foram esculpidos na período da construção pelo artesão Antônio Borsoi reforçam essa sensação.
Confeitaria Colombo Chiquinho
Entre 1912 e 1918 os salões do interior da confeitaria foram reformados. Em 1922 as suas instalações foram ampliadas com a construção de um segundo andar, que tem um salão de chá. Uma abertura no teto do pavimento térreo permite ver a claraboia do salão de chá, decorada com belíssimos vitrais.
“Entrar na Colombo é único. Uma viagem no tempo, tempo de um Rio de Janeiro de ritmo mais lento e amistoso” destaca o historiador Maurício Santos, que frequenta a Colombo pelo menos uma vez por semana.
Como frequentador do local, Maurício destaca alguns dos célebres clientes da confeitaria: “Chiquinha Gonzaga, Olavo Bilac, Emílio de Meneses, Rui Barbosa, Villa-Lobos, Lima Barreto, José do Patrocínio, Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, Machado de Assis entre muitos outros famosos nomes da nossa história sempre paravam na confeitaria para tomar um chá ou um café.

sábado, 21 de março de 2015

PRIMAVERA



pri·ma·ve·ra |é| 

substantivo feminino

1. Estação que precede o Verão.

primavera

2. [Figurado]  Tempo primaveril.

3. Juventude.

4. Ano da idadegeralmente em pessoas jovens.

5. Época primeiratempo primordialprincípio.

6. [Botânica Planta primulácea. = QUEJADILHO

7. [Botânica Planta convolvulácea.

"primavera", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/primavera [consultado em 20-03-2015].

terça-feira, 10 de março de 2015

RIO HISTÓRIA DA BIBLIOTECA NACIONAL

Biblioteca Nacional por Patricia Gomes
É possível afirmar que o surgimento da Biblioteca Nacional começou com a chegada da Família Real Portuguesa, em 1808. Quando a rainha de Portugal, D. Maria I, e de D. João, príncipe regente, chegaram ao Brasil trouxeram um imenso acervo de livros e manuscritos. Entretanto, há historiadores que apontam que tudo começou em 1755, quando Lisboa sofreu um grande terremoto que provocou incêndios e danificou muitos documentos da Real Livraria, na época uma das mais importantes bibliotecas do Mundo.
Nesse período, o rei Dom José I de Portugal e o ministro Marquês de Pombal empenharam-se em juntar o pouco que sobrou da Real Livraria e organizaram, no Palácio da Ajuda, uma nova biblioteca. Foi dessa nova organização de livros e escritos que se formou o acervo que veio para o Brasil – que contava com sessenta mil peças, entre livros, manuscritos, mapas, estampas, moedas e medalhas e foi inicialmente acomodado em uma das salas do Hospital da Ordem Terceira do Carmo, na Rua Direita, hoje Rua Primeiro de Março.
No ano de 1810, no Brasil, um decreto do Príncipe Regente determinou que deveria ser construída uma sede oficial para a Biblioteca Nacional (antes chamada de Real Biblioteca). A data de 29 de outubro de 1810 é considerada como a da fundação da Real Biblioteca que, porém, só foi de fato aberta ao público em 1814.
Em 1821, a Família Real regressou a Portugal e grande parte do acervo foi levada de volta. Três anos depois da proclamação da independência, a aquisição da Biblioteca Real pelo Brasil foi regulada mediante a Convenção Adicional ao Tratado de Paz e Amizade celebrado entre o Brasil e Portugal, então a Biblioteca Real passou a se chamar Biblioteca Imperial e Pública da Corte e com o passar dos anos foi intitulada Biblioteca Nacional.
“Quando a Biblioteca passou a ser do Brasil, o país teve que pagar pelos títulos que ficaram aqui. Uma espécie de indenização que custou oitocentos contos de réis” conta o historiador Maurício Santos.
Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro
No ano de 1858, com o intuito de ter um espaço que abrigasse melhor o acervo que estava em constante crescimento, a Biblioteca foi transferida para a Rua do Passeio, número 60, no Largo da Lapa, edifício onde fica a Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro hoje em dia.
O crescimento constante e permanente do acervo foi fundamental para a realização de um projeto de construção de uma sede que atendesse a todas as necessidades da biblioteca. Com base nisso foi projetado o atual prédio, que passou a ser construído em 15 de agosto de 1905, durante o governo de Rodrigues Alves. A inauguração se realizou em 29 de outubro de 1910.
Além de um grande conteúdo para pesquisas, a Biblioteca Nacional possui um Escritório de Direitos Autorais para registro e averbação de direitos de autor. Em 2006 foi criada a Biblioteca Nacional Digital concebida de forma ampla como um ambiente no qual estão integradas todas as coleções digitalizadas colocando a Fundação Biblioteca Nacional entre um dos maiores e mais organizados acervos virtuais do mundo.
BIBLIOTECA NACIONAL
“Esse apoio aos novos autores de novas obras e a divulgação de um vasto material pela internet faz com que a Biblioteca Nacional, que sem dúvida foi muito importante no passado do Rio de Janeiro e no Brasil, passe a ter também muito peso na vida futura de todos nós” afirma Maurício Santos.
Fonte: www.diariodorio.com

segunda-feira, 9 de março de 2015

HISTÓRIA DA CENTRAL DO BRASIL


Central do Brasil por Leandro Neumann Ciuffo
Atualmente, devido a problemas de segurança e de descaso do poder público, a Central do Brasil não é o que pode se chamar de um local inspirador. Entretanto, a história desse trecho da cidade do Rio de Janeiro é repleta de importância e uma agradável nostalgia.
Tudo começou em 1855. A igreja de Santana foi demolida para que no local fosse construída a estação de trem D. Pedro II. As locomotivas que de lá partiam uniram as províncias mais prósperas do Império: Rio, São Paulo e Minas que comercializavam, entre outras mercadorias, principalmente, café e leite.
4951178187112448
Em 1858 foi realizada a viagem inaugural que teve como passageiros Dom Pedro II e sua família. O destino foi: Rio de Janeiro a Queimados, na Baixada Fluminense, percurso de 47 quilômetros. A frota inicial da Central era composta de 10 locomotivas, 40 vagões de passageiros e 100 vagões de carga.
Construção Central do Brasil
O prédio que abrigava a antiga construção foi demolido e reerguido no início dos anos 1930 para haver a expansão do sistema ferroviário, bem como a passagem da Avenida Presidente Vargas.
“O edifício foi reconstruído para impressionar. A principal intensão de Vargas era mostrar uma capital federal moderna, questão de autoafirmação nacional, uma forte característica do nacionalista Estado Novo de Getúlio” conta o historiador Maurício Santos.
O famoso relógio da Central do Brasil (que é de 1943) é maior que Big Ben, de Londres, na Inglaterra. O exemplar inglês mede sete metros, enquanto o brasileiro tem 10 de altura em cada face. Com 135 metros de altura, o prédio já foi a estrutura de concreto armado mais alta do mundo.
Relogio-da-Central-do-Brasil-em-construcao
Em 1997, a estação foi cenário do filme Central do Brasil. A obra foi indicada ao Oscar de melhor filme estrangeiro, em 1998. O curioso é que o nome “Central do Brasil” passou a ser usado definitivamente após a película ser lançada. Anteriormente era comum ver as pessoas ainda se referindo a estação como “D. Pedro II”.

quarta-feira, 4 de março de 2015

CONHECENDO O RIO A PE EM MARÇO


Roteiros do Rio
O pessoal do Negha-Rio, Núcleo de Estudos sobre Geografia Humanística, Artes e Cidade do Rio de Janeiro, está com agenda cheia para este mês de março, depois de levar os cariocas para conhecer mais sobre sua cidade no aniversário de 450 anos.
Os passeios são grátis e sem necessidade de inscrição. Mas instabilidade do tempo pode provocar o cancelamento do Roteiro, para confirmar, em caso de dúvida (21 98871 7238)

O Porto Olímpico em sua Versão Feminina

Encontro: 8 de março, domingo, Dia Internacional da Mulher – às 11 horas da manhã junto à Portaria do Edifício A Noite (Praça Mauá, 7).
Itinerário: Edifício A Noite tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional / IPHAN e da Rádio Nacional da soberana Marlene – terraço panorâmico do MAR (Museu de Arte do Rio) – as metamorfoses do Porto com vistas ao megaevento Olímpico de 2016 – o extinto Cais de desembarque da Imperatriz Leopoldina, no sopé do morro de São Bento – os contrastes e as diversas temporalidades nas edificações da Praça Mauá, Av. Rio Branco, Rua São Bento e Rua Acre – Rua Sacadura Cabral e seu restauro – Igreja de São Francisco da Prainha – Pedra do Sal e de Pixinguinha, João da Baiana, Heitor dos Prazeres, símbolo da cultura negra (uma das nascentes do samba em plena Pequena África do Rio de Janeiro ) – Jardins Suspensos do Valongo – Cais do Valongo – atracadouro de recebimento de um milhão de escravos declarado Patrimônio pela UNESCO  / Cais da Imperatriz (Teresa Cristina)

207 anos de Chegada da Família Real – Nobres Lugares do Centro do Rio

Encontro: 8 de março de 2015 – às 16 horas na portaria da Igreja de Nossa Senhora do Carmo (Praça Quinze com Ruas Sete de Setembro e 1º de Março)
Itinerário: Igreja de Nossa Senhora do Carmo, antiga Catedral, de reais e imperiais casamentos e sagrações de D. João VI, Pedro I e Pedro II, Convento dos Carmelitas e de D. Maria I, a Louca; Palácio Tiradentes / ALERJ (construído sobre os escombros da antiga cadeia na qual se hospedaram os serviçais da Corte) – Praça XV – uma toponímia imposta pela República no Centro da Colônia, do Reino e do Império, Paço Imperial e de Isabel de Orleans e Bragança; Chafariz do Mestre Valentim; Praça 15 / Cais da chegada da Família Real, do cortejo fúnebre de Dona Maria I, e das comemorações da Abolição da Escravidão; o toque vigoroso dos skatistas sobre o chão liso da Praça XV, Rua do Mercado, Rua do Rosário de nobres testemunhos geográficos e da penitência da Corte indo a pé para a Igreja de São Benedito / Nossa Senhora do Rosário (abrigando a Catedral de São Sebastião) com vistas ao agradecimento da Corte Portuguesa pela viagem bem sucedida.

De Volta aos Morros do Senado e Santo Antônio e no Entorno das Torres da Petrobrás

Encontro: 22 de março de 2015, às 11 horas da manhã, junto à Paróquia de Santo Antônio dos Pobres, Rua dos Inválidos, 42
Itinerário: Igreja de Santo Antônio dos Pobres (visita) – Nova Torre Espelhada da Petrobrás – Rua do Senado – Travessa Dídimo – Rua da Relação – Rua dos Inválidos – Rua do Senado e seu corredor de belos sobrados – Rua do Lavradio – Esplanada de Santo Antônio – Ventura Towers – BNDES – Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro (visita) – Petrobrás – Largo da Carioca (o diálogo do Rio Colonial com a Cidade Maravilhosa).

Circulando pelo Campo de Santana, da Proclamação da República e de São Jorge Guerreiro

Encontro: 26 de março – quinta-feira – 14 horas – encontro no interior do Centro Cultural Light – Av. Marechal Floriano, 168
Itinerário: Centro Cultural Light – Itamarati – Central do Brasil (visita) – passagem subterrânea – Casa do Marechal Deodoro – Arquivo Nacional/Casa da Moeda (visita) – Rádios MEC Am / Fm – Faculdade de Direito UFRJ (antigo Senado) – Circulando no interior do Campo de Santana, das festividades e rituais religiosos, do casamento de D. Pedro e da Imperatriz Leopoldina, da aclamação popular de Dom João VI, do samba O Pato de Jaime Silva e Neusa Teixeira gravado por João Gilberto – dos territórios de prostituição masculina e feminina – do ajardinamento de Glaziou – Corpo de Bombeiro – Igreja de São Jorge (visita) – Biblioteca Parque Estadual
 

terça-feira, 3 de março de 2015

HISTÓRIA DA CINELÂNDIA DO RIO



Para muitas pessoas, a Cinelândia é o local mais charmoso do centro do Rio de Janeiro. Todo esse charme é antigo e está diretamente ligado à história da Cidade Maravilhosa.
O fato de ser cercada por prédios como o da Biblioteca Nacional, da Câmara Municipal (Palácio Pedro Ernesto), do antigo Supremo Tribunal Federal, do Palácio Monroe e do Theatro Municipal motivou a ideia de transformar a praça em uma versão brasileira da Times Square. Essa sacada veio do empresário Francisco Serrador, um espanhol radicado no Brasil e proprietário de cassinos, cinemas, teatros e hotéis.
Convento da Ajuda
Foi durante as obras da Avenida Central (atual Avenida Rio Branco) que se deu a construção da praça. As obras foram erguidas em parte de um terreno do antigo Convento da Ajuda, construído no século XVIII e demolido na primeira década do século XX.
O nome Cinelândia veio porque a partir dos anos 1920 a região passou a ter as melhores salas de cinema da cidade, como Cine Odeon, Cineac Trianon, Cinema Parisiense, o Império, o Pathé, o Capitólio, o Rex, o Rivoli, o Vitória, o Palácio, o Metro Passeio, o Plaza e o Colonial. Hoje em dia, apenas o Odeon, mesmo com alguns problemas, mantém o charme de outras épocas.
Cinelândia Antigo
Entretanto, o nome original é Praça Marechal Floriano Peixoto, inclusive há no espaço uma estátua, erguida em 1910, em homenagem ao segundo Presidente da República. A Cinelândia também já se chamou Largo da Mãe do Bispo, porque nela morava a mãe de um influente membro da igreja católica que era bastante prestigiado na cidade.
Porém, nem só de diversão vive a Cinelândia. O local também foi palco de algumas das manifestações políticas mais importantes da história do Brasil. É comum ver reuniões de militantes das mais variadas causas na praça até hoje em dia.
Palácio Monroe
O projeto paisagístico original da praça foi profundamente alterado no final dos anos 1970, quando as obras de construção da estação Cinelândia do metrô obrigaram a instalação de grandes saídas de ar. Ao término dessas obras, foi demolido o Palácio Monroe, antiga sede do Senado Federal.
Apesar das alterações motivadas pelo tempo, das novidades do mundo moderno e de outros problemas que boa parte da Cidade Maravilhosa tem, a Cinelândia (Praça Floriano Peixoto, ou até mesmo o Largo da Mãe do Bispo) conserva alguns dos pontos mais agradáveis da alma do Rio de Janeiro. A Cinelândia é um filme que com altos e baixos, mas que agrada – e muito – até o fim.